Em tecnologias convergentes e em rápida evolução para a produção, o crescimento acelerado e a maturidade estão a ter lugar a uma velocidade nunca antes vista. Os últimos desenvolvimentos da internet das coisas (IoT) permitem conectar e rastrear o desempenho dos ativos em tempo real, bem como integrar processos de produção e consumo. A inteligência artificial, que desde 2015 alcançou o reconhecimento de imagem e fala no nível do cérebro humano, pode processar grandes quantidades de dados que as fábricas recolhem para aumentar a eficiência e facilitar a tomada precisa de decisões.
Robots avançados e os computadores podem realizar uma série de atividades físicas de rotina e também cada vez mais atividades que exijam capacidades cognitivas, como julgamentos tácitos ouemoções. De acordo com o McKinsey Global Institute, mais de 60% de todas as atividades de produção fabril podem ser automatizadas com a tecnologia de automação atual.
Estas mudanças estão a permitir um futuro de produção caracterizado por fábricas autónomas e auto-organizadas e sistemas de produção integrados ou hiperconectados. Empresas de manufatura, fornecedores e clientes acabarão ligados numa plataforma comum de IoT. A tecnologia, por sua vez, permitirá ao colaborador e ao gerente da fábrica, com um terço das tarefas quase totalmente automatizadas, mudar o foco da execução de tarefas repetitivas e ineficientes para a inovação.
As tecnologias da Revolução Industrial 4.0 irão gerar um crescimento inclusivo e trarão benefícios para além das quatro paredes da fábrica.
No entanto, o potencial total de produção de tecnologia, quando adotado em escala, ainda está longe de ser explorado. Enquanto várias empresas pioneiras elogiam o impacto positivo da tecnologia, a adoção continua lenta e limitada em todos os setores da indústria. As organizações industriais ainda estão no início e em alguns casos debatem-se com a incapacidade de ir além do estágio piloto. A maioria está presa no “estado piloto”, onde a tecnologia é implantada experimentalmente em escala reduzida por um período prolongado devido à incapacidade ou falta convicção de lançá-lo na escala do sistema de produção.
Para maximizar os ganhos potenciais em produtividade trazidos pela tecnologia, as empresas devem passar de pilotos a adotar a tecnologia em escala, através de múltiplas instalações de produção e através de cadeias de valor relevantes. Os governos precisam desenvolver o conjunto correto de políticas e protocolos para facilitar a disseminação e a adoção de tecnologia em nível nacional.Além disso, a cooperação internacional e as parcerias público-privadas devem ajudar a elevar a produtividade para que esta possa beneficiar a economia global.
Para uma informação mais detalhada siga esta ligação.